SAIBA COMO IDENTIFICAR E DIFERENCIAR O XALE
DE SEUS “PARENTES”
DE SEUS “PARENTES”
BABUSHKA
Lenço triangular de cabeça, geralmente confeccionado em tecidos de algodão.
CACHECOL
Tradicionalmente, é uma faixa longa ou estreita de tecido ou malha manual (tricô, crochê, macramê ou feltragem) utilizada para agasalhar o pescoço. O termo Cachecol é derivado da lingua francesa - "cacher" = esconder/ocultar e "col"= colo ou pescoço - <>. Acredita-se que esta peça do vestuário seja o pai da gravata, ou seja, o antigo "focale" romano. Ironicamente, sua origem está ligada a costumes de verão e não de inverno - o "focale" era um tecido que os soldados romanos embebiam em água fresca e enrolavam no pescoço para se refrescarem nos dias mais quentes. A ideia do tecido no pescoço se prolongou e anos depois os franceses adotaram o costume chamando o acessório de "cravate". A peça evolui para as gravatas modernas que que foram incorporadas a moda masculina a partir do século XIX. E o antigo Cachecol se consolidou como peça de inverno.
CANGA (KHANGA)
CANGA (KHANGA)
Palavra de origem Bantu (Kiswahili), do verbo ku-canga, "embrulhar" ou "fechar". É uma roupa colorida semelhante ao Kitenge , usada pelas mulheres e, ocasionalmente, por homens em toda a África Oriental . É um pedaço de impressos de algodão tecido , cerca de 1,5 m por 1m, muitas vezes com uma borda ao longo de todos os quatro lados e uma parte central que difere em design a partir das fronteiras. Sempre muito coloridas, se consagraram no Brasil e em outros paises como saída de praia.
CAPULANA
De origem tsonga. É o nome que se dá, em Moçambique, a um pano que, tradicionalmente, é usado pelas mulheres para cingir o corpo, fazendo as vezes de saia, podendo ainda cobrir o tronco e a cabeça. Utilizada largamente em todo o país, é vendida por ambulantes, embora haja lojas especializadas na venda destes panos. A riqueza de cores e motivos constitui-se numa característica da riqueza cultural do país.
ECHARPE
A palavra francesa que significa "Lenço" ou “Cachecol”. Pode ser usado no pescoço ou sobre os ombros. Geralmente são apresentados em tecidos leves como seda, crepe, voile, etc. Muito uitlizado no dia a dia, se consagrou como um acessório integrante dos trajes de festas. No Brasil é comum chamarmos de “Cachecol” as peças feitas em lã e “Echarpe” as feitas em tecidos.
ESTOLA
O termo nomeia duas peças. Pode ser a tira larga de pano que os sacerdotes usam sobre seu traje. Também designa a peça do vestuário feminino usada como agasalho e tradicionalmente confeccionada com peles de animais, sobretudo pele de raposa. Hoje em dia encontramos vários tipos de estolas, confeccionada com os mais diversos materiais: pele sintética, pelúcia, veludo etc... É um acessório que pode ser usado em ocasiões que requerem sofisticação.
HIJAB
É o conjunto de vestimentas preconizado pela doutrina islâmica. No Islã, o hijab é o vestuário que permite a privacidade, a modéstia e a moralidade, ou ainda "o véu que separa o homem de Deus".[1] O termo "hijab" (cobertura) é, por vezes, utilizado especificamente em referência às roupas femininas tradicionais do Islã, ou ao próprio véu.
KITENGE (CHITENGE)
Vestimenta africana muitas vezes usada pelas mulheres em volta do peito ou cintura, como véu sobre a cabeça ou como um estilingue do bebê . Semelhante a canga, essa peça geralmente tem estampa extramente colorida, produzida pela técnica de batik.
LENÇO
Peça de tecido, geralmente de formato quadrangular que serve para adornar o pescoço ou a cabeça. Derivada da indumentária francesa, onde são conhecidos como “foulards” (lenços) ou “carrés de soie” (quadrados de seda), apresentam-se em dois tamanhos tradicionais: 90cmX90cm (grande) e 40cmX40cm (pequeno).
MANTA
Grande pano de lã que se usa como cobertor ou agasalho; lenço ou xale que as mulheres põe sobre os ombros ou na cabeça; mantilha; pano de lã que se põe sobre o selim.
MANTELETE
Vestidura curta que dignatários usam sobre o roquete; pequena capa que as mulheres usam em lugar do xale; pequeno manto.
MANTILHA
Manto fino, em geral rendado, com que as mulheres cobrem a cabeça. Ainda hoje é utilizado para mulheres e ocasiões religiosas (cultos e novenas).
MANTILHA
Manto fino, em geral rendado, com que as mulheres cobrem a cabeça. Ainda hoje é utilizado para mulheres e ocasiões religiosas (cultos e novenas).
MANTO
Vestidura larga e sem mangas que se usa por cima da roupa comum; véu ou antiga capa de cauda e roda. Também pode ser uma capa com capuz ornado com pingentes de seda.
Vestidura larga e sem mangas que se usa por cima da roupa comum; véu ou antiga capa de cauda e roda. Também pode ser uma capa com capuz ornado com pingentes de seda.
MANTÔ
Vestimenta larga, que as mulheres usam por cima de outro vestuário.
MANTON
Mantô em espanhol. Casaco ou xale muito grande. Xale utilizado pela dança flamenca. Geralmente tem formato quadrangular, medindo 1,40 X 1,40. Poder ser confeccionados em seda, mallha ou tecidos finos. Podem ser decorados com pinturas ou bordados e levam um barrado feito em malha manual e franjas.
NIQAB
O niqab (em árabe: نِقاب, "máscara") é um véu que cobre o rosto e só revela os olhos, usado por algumas mulheres muçulmanas; o niqab pode cobrir também os olhos com um tecido transparente. Geralmente é feito de algodão ou poliéster, tendo no preto a sua cor mais comum. Pode ser liso ou ornado com bordados e pinturas. É frequente nos países da Península Arábica, mas também pode ser encontrado em outros países de tradição religiosa muçulmana. As mulheres que o usam são chamadas de niqabi ou munaqaba.
XALE
O termo pode designar vários acessórios, dependendo da cultura ou país. O significado dos dicionários, no geral designa o Xale como uma espécie de manta, que pode ser de lã ou seda, utilizada como adorno ou agasalho dos ombros ou do tronco. Na Espanha pode ser sinônimo de Mantón. Hoje encontramos Xales de varias formar e usos. Exemplo: Xale em Malha industrial, malha manual (tricô, crochê, macramê), tear, tecidos grossos ou finos, quadrados, triangulares, retangulares, bordados, pintados, lisos, com ou sem franja.
PONCHO
PASHIMINA
SARI
VÉU
FONTES:
PELERINE
Pequeno manto que cobre apenas uma parte do peito e das costas. Capinha feminina muito utilizada pelas mulheres no século XIX. Era conhecida como “capa de romeiro”. Possuía as extremidades compridas na parte da frente e era mais curta atrás, indo até a cintura. Com o passar do tempo, as Pelerines de tecido saíram de moda dando lugar às confeccionadas em malha manual, principalmente tricô.
PONCHO
Capa de lã quadrada e com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. Pode ser feito em outros materiais, inclusive em eredado para o verão ou para ser usado como saida de praia.
PASHIMINA
Ao contrário do que se pensa, Pashimina é nome do fio de lã delicado, proveniente das fibras da pelagem de algumas espécies de cabras asiáticas. Em outras palavras, Pashimina é um xale confeccionado em tear manual com lã de cabra.
SARI
O sári é um traje nacional das mulheres indianas, constituído de uma longa peça de pano que envolve e cobre todo o corpo. São utilizados cerca de 6 metros de tecido.
VÉU
Tecido transparente que serve para cobrir a cabeça e ou o rosto. Há vários tipos formas e variações que vão desde o véu de noiva ao veu de seda utilizado como acessório nas danças orientais.
FONTES:
ROSA, Ubiratan (org.). Minidicionário Gama Kury da língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2007.
O'HARA, Georgina. Enciclopédia da Moda – De 1840 à decada de 80. São Paulo: Cia das Letras, 1992
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